Thursday, February 25, 2010

:)

Porque ter amigos é mesmo uma das melhores coisas do mundo!

Tuesday, February 23, 2010

Indo

E a vida continua.
Um buraco gigante vai se construindo na frente, mas é preciso continuar.
E tudo fica sem sentido.
Mas quando foi mesmo que a vida fez algum sentido?
Só vivendo pra saber.
E fica assim, tudo indo...

Tuesday, February 16, 2010

Sem fim

Meu super-herói,
Nunca pensei em viver esse momento!
Eu queria que fosse como em Itamaracá, onde por mais eternos minutos que você passava debaixo d`agua, você ia subir quase sem fôlego e encher nossas vidas de beijos e gargalhadas.
E aquilo tudo era a prova de que você, feito de criptonita, não morreria nunca.
E nem vai!
Minha gargalhada e meu passo forte, a fisionomia de Artur, a teimosia de Bruno, tudo é você.
E você é tanto mais...

É o exemplo de que com honestidade e coragem dá sim para fazer a diferença.
É o exemplo de que o amor não exige provas.
É o exemplo de que um sorriso verdadeiro vale mais do que muitos milhões de reais.

Eu vejo tanto de você em mim, painho!
Tenho sua energia, sua alegria, sua disposição, sua praticidade. Como gostaria de ter sua força e sua coragem. Como gostaria de ser o exemplo que você foi, é, e sempre será, por mais clichê que a construção pareça.
Quando se trata de sentimento, nada pode ser clichê.

Sempre me preocupei muito com mainha, minha razão de viver ainda mais forte agora. Você, painho, era realmente imortal pra mim. Por que me preocupar? Você?! Nada era capaz de lhe atingir, disso eu tinha certeza.
E continuo tendo, painho, porque nada, nunca vai atingir o nosso irresistível Ruy Pereira.

Agora, painho, eu queria fazer o que nunca fiz enquanto você esteve vivo.
Agora, painho, eu queria lhe agradecer.

Nem sei como vai ser sem ter seu ouvido sempre disponível, seu ombro confortante e seu abraço apertado.
Nem sei como vai ser sem sua alegria por perto.
Nem sei como vai ser sem sua presença.
Nem sei como vai ser sem sua luz.
É como Brunão disse, painho, você vivia viajando, mas a gente sabia que você sempre voltava.

E enquanto essa dor parece que vai arrancar a existência, eu preciso agradecer.
Agradecer os seus ensinamentos, painho, que não eram com palavras, mas sim com atitudes.

Uma vez eu estava brincando sozinha, na praia de Boa Viagem. Eu falava muito sozinha quando criança. (Continuo falando, mas agora quando escrevo). E nesse dia, eu brincava que estava me afogando e um guarda-vidas ia me salvar. E eu falei bem baixinho, na minha encenação: socorro! Você escutou. Não sei como. E foi meu salva-vidas. Você será sempre meu salva-vidas! E nesse dia você me ensinou que não importava o que fosse, você sempre estaria lá pra mim.

Um dia estávamos todos no sítio de vovó Rita e começaram a zombar da personalidade de uma pessoa que você queria muito bem. Eu lembro que fiquei revoltada, painho. E você? Você não disse uma palavra. Simplesmente calou. Ao pedirem sua opinião, você se manteve em silêncio. E eu entendi que aquela era a melhor resposta. Você sempre tinha a melhor resposta! E me ensinou que nada é absoluto.

Painho,
Muito obrigada por todos os ensinamentos.
Muito obrigada por todos os abraços, por todas as alegrias, por todo o apoio.
Muito obrigada por todo o cuidado, por toda a companhia, por toda a paciência.
Muito obrigada por ter existido!

Transcrevo agora o textinho que coloquei no meu blog, no dia dos pais:

“Nem sei quando começou, mas sei que vai comigo até o último dia. Porque a paz, o bom humor, a honestidade e o caráter dele são meus amuletos mais preciosos. Amar incondicionalmente só pode ser isso.”

Eu, para sempre, amo você!

Tuesday, February 09, 2010

Je ne sais pas

Sem vontade de escrever.
Ultimamente tenho tido vontades e desvontades, mesmo sabendo que a palavra não existe.
Carnaval nem começou e tem dias que não vejo a hora de me “acabar”, mas por segundos quero que acabe antes do começo.
Dá vontade de pintar a unha de amarelo, radiante como o sol e a minha alegria. Ai minutos depois fico me achando cinza, como o asfalto.
Dá uma vontade de vestir minha calça mais apertada de novo, mas também dá vontade de comer torta da Dalena.
Dá vontade de fazer exercício e sentir aquele cansaço gostoso, mas também dá vontade de não sair do sofá, ou melhor, da cadeira, porque só faço estudar nessa vida!
Dá vontade de nem olhar mais pro livro, mas os segundos longe dele dão uma angústia de tempo perdido.
O tempo, inclusive, também não se decide se passa correndo ou a passos de tartaruga.
E eu também não me decido se quero ele tão rápido ou bem devagar.
E nessa indecisão, não me decido se quero mesmo me decidir.
E dá um medo que os outros terminem decidindo por mim.
Literalmente, je ne sais pas!