Ultimamente tenho falado mais sobre a morte, e o motivo é bem óbvio!Quando se perde alguém que se ama, tudo muda.
O medo de morrer aumentou, mas o de perder outras pessoas queridas é que ficou gigante.
E como tenho medo de perder Rafinha!
Ele parece aquela música de Chico Buarque “Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não, se instalou feito posseiro dentro do meu coração”.
Eu me apaixonei por Rafael Soares sem o menor esforço, tanto da minha parte como da dele.
Quem não sonha com um amigo carinhoso, atencioso, divertido, leal, companheiro, presente?
É isso, Rafinha é um verdadeiro presente na vida de quem ele participa. E eu, orgulhosamente, posso me sentir presenteada, todos os dias.
Hoje ele completa três anos de renascimento. E eu espero que a data sirva para algumas reflexões.
Toda vez que ele me conta que voltou dirigindo depois de beber, não entende que dói em mim mais do que uma preocupação qualquer. Dói como a sensação de saber que eu poderia não estar ali, escutando ele me dizer isso. E eu sei o que é não poder mais escutar a pessoa dizer alguma coisa...
Parabéns, Rafinha!
