Sunday, July 31, 2011

Afinidade


 

Engraçado essa coisa de afinidade.
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Eu confesso que ainda não aprendi a lidar com a solidão.
Sempre gostei de ter o meu espaço, ficar só de vez em quando. Mais por gostar de estar por perto das “minhas” coisas, do que por amor aos minutos de solidão. Antes até curtia ficar sozinha em casa, hoje, isso me dá uma certa angústia.
Depois de perder painho passei a ter mais medo de ficar só.
Mas, mesmo antes, sempre adorei casa cheia, amigos sempre por perto e uma companhia constante.
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Acho que esse meu problema com a solidão é que me faz construir tantas amizades.
A questão é que a pessoa vai ficando mais velha e as afinidades é que vão pesando na hora de escolher os amigos.
Morar perto, estudar junto, trabalhar junto, ter amigos em comum, nada disso pesa tanto quanto ter afinidade, empatia, “bater o santo”.
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Essa turminha da pós é um exemplo disso.

Saturday, July 16, 2011

Irreversivelmente

Os momentos são preciosos demais para serem jogados fora.
É preciso cuidado, pois algumas atitudes serão inesquecíveis.
E, sempre, quase sempre, na verdade, as atitudes que machucam ficam mais tempo na memória do que as que curam.
Ai, depois de um tempo, “o lado bom se torna menor do que o ruim”. E não tem mais jeito.

Assistir ao filme Before Sunset me fez pensar em não desperdiçar mais nenhum minuto da minha existência.
Alguns acontecimentos quase trágicos na família me fizeram pensar em como o amor precisa ser cultivado. E como algumas atitudes serão inesquecíveis. As que ferem, mais do que as que curam, infelizmente.

Da minha parte, espero não ferir irreversivelmente a ninguém que amo.
Espero também não ser ferida.
Mas, nesse assunto, só dá pra fazer a minha parte.