Tão fácil e impossível

Como sempre, as histórias se repetem e os arquétipos também!
Toda história precisa de um romance e todo romance que se preze precisa de obstáculos e vilões. Os romances que nunca se concretizam são sempre os que dão mais “pano pra manga”, porque o vai e vem que nunca dá em nada termina construindo as melhores narrativas.
No século XIX, o grande problema de Romeu e Julieta eram as famílias inimigas e, mesmo sem poder ver o joelho da amada, Romeu subiu a sacada do quarto dela e pelo menos um selinho conseguiu dar, não foi mesmo? Pois bem, hoje, depois de todas as revoluções de comportamento pelas quais já passamos o fato de todo mundo poder fazer tudo e de um tudo, termina atrapalhando tanto, ou até mais, que a proibição do joelho do século XIX. Vai entender a mente humana, não é mesmo?!
Pois bem, pelo menos os cafezinhos da tarde são sempre mais divertidos com as narrativas dos “romances impossíveis por serem tão facilmente possíveis” de hoje em dia!

Ao persistirem os sintomas...

Dizem que você é que o que você consome, pois bem, sendo verdade ou não, evidências dessa teoria existem mesmo!

Ontem estava andando na praia e vi duas crianças de, no máximo seis anos de idade, brincando na maior risada. Como todo ser humano normal, fiquei reparando para descobrir o por quê de tanta alegria e qual foi minha surpresa: o motivo da brincadeira era a violência.

A mais velha estava “assaltando” a mais nova com uma metralhadora, formada pelas duas mãos da "assaltante" mirim. A função da menorzinha era levantar as mãos para o céu, coisa que ela fazia gritando e, claro, morrendo de dar risada.

E ainda dizem que espetacularizar a violência não faz mal a saúde nem causa efeitos colaterais! Vai entender, né?

Obrigada

“Eliza, você é única mesmo, se existisse uma igual seria do Paraguai, com certeza!” como é bom receber um elogio desses!
Já notei que é muito difícil alguém saber receber elogios.
Se falam que sua blusa é linda você sempre diz: menina, foi tão barata!
Se alguém fala que você emagreceu a resposta mais comum é: que nada, to uma baleia!
É sempre assim!
Pois bem, eu sou do tipo que dá essas respostas, apesar de nunca mais ter escutado nenhum dos dois elogios:P
Só sei que hoje eu escutei o “Eliza você é única mesmo, se existisse uma igual seria do Paraguai, com certeza!” e respondi com um sorriso maior do que o tamanho do meu rosto.
Acho que ainda preciso saber muita coisa da vida, mas a receber elogios talvez tenha finalmente aprendido!