Wednesday, December 27, 2006

Capítulos do tempo

Temas passados, que não foram resolvidos, sempre precisam do momento certo para voltarem a tona. Tão bom quando isso acontece e você consegue ver as coisas por outro ângulo. Quando tudo parece ter sido fruto de imaturidade.
Amizade é a superação das imaturidades. Amor é tolerar os defeitos da pessoa amada, e conviver bem com eles. Tão bom amar os verdadeiros amigos. E tão melhor saber que também é amada por eles.
Que as amizades continuem amadurecendo e os antigos problemas se dissolvendo nos capítulos do tempo!

Thursday, December 21, 2006

Tem gente de novo

Eu adoro começar meus posts com “tem gente” ou alguma coisa do tipo.
Na verdade, eu tenho manias terríveis tanto escrevendo, quanto falando, acho que termino tentando criar um padrão de mim mesma.
Mas o que eu quero dizer aqui é outra coisa. É que tem gente que consegue tornar o momento mais sem graça em especial. E que tem gente que consegue converter o ordinário em extraordinário o tempo inteiro.
Eu queria aprender isso com essas pessoas, mas como eu sempre digo, cada um tem seu talento, e um dia eu hei de encontrar o meu.
Agora, época de Natal e Ano Novo, tudo que eu queria era poder agradecer, principalmente a essas pessoas, por existirem em minha vida.
Parabéns aos ilustres ordinários dessa minha vida!

Sunday, December 17, 2006

Como tem que ser

“Outro Brasil dentro do próprio Brasil” é assim que você se sente em São Paulo.
As filas são preparadas sem que seja necessário aviso ou regulamentação. As terras, tão pouco produtivas como no Nordeste, parecem ter realmente dono, porque não se ver MST, MLT ou qualquer outro M que lute pelo que merece e não tem, enquanto outros poucos ganham lucros exorbitantes encima do que não fazem. As coisas funcionam, a riqueza é gerada e as opções são infinitas.
O trânsito é mais do que impossível de lidar, as pessoas são mais aceleradas do que eu e ao invés de pegar um táxi, as pessoas tomam o meio de transporte. Os verbos de ligação parecem uma invenção do Nordeste do país, porque aí se fala sem a utilização de nenhum deles. Rapariga não é moça como em Portugal, mas é bem menos pejorativo do que o nosso puta, afinal, mulherão até onde eu sei significa um elogio.
E os sorrisos são rápidos e superficiais, como tudo que é genuinamente paulista tem que ser.

Monday, December 11, 2006

:P

Meu amorzinho merecia a foto, mas eu não sei postar, nem sei tirar o textinho que ficou sem lógica sem a foto. Mas, o amor supera essas barreiras:). Um dia eu aprendo a postar foto, né?

:)

Porque as coisas acontecem e terminam mudando os rumos de tudo, mas diferentemente do que eu pensava antes de Marcinho, elas nem sempre têm que ser irreversíveis. Porque carinho e amizade não é tudo, mas é grande parte. Porque pode ser que os caminhos voltem a se desencontrar de novo, um dia, mas por enquanto estão mais do que encontrados. Porque eu queria homenagear a pessoa que mais me faz ficar bem sempre e que mais eu tenho vontade de ficar junto sempre. Marcinho já sabe o que eu sinto por ele, mas a fotinho ta bonita, né?

Ética é ética e Kotscho é Kotscho

Ética é uma coisa tão relativa que eu ainda não sei porque insisto tanto em lutar por ela.
Eu tava lendo “Do golpe ao planalto”, do jornalista Ricardo Kotscho, e só conseguia pensar em como deve ter sido emocionante participar do movimento das diretas ou de andar pelo Brasil e mundo afora, conhecendo a realidade tão desigual desse nosso povo brasileiro e desse nosso mundo, que só é pequeno e azul visto da lua, daqui ele á tão colorido e tão imenso, que é uma pena a existência do daltonismo.
Pois bem, Ricardo Kotscho foi assessor de imprensa do nosso presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desde a campanha de 1989, até a vitória de Lula em 2002. Durante os anos de 2003 e 2004 ele foi o secretário de imprensa da Presidência da República e saiu do governo em 2004, segundo ele, por questões pessoais. No outro ano, ainda durante o governo Lula, o jornalista lança o livro, que deve ter tido uma vendagem enorme na época do lançamento, deve ter tido, eu não tenho certeza disso.
A questão é, uma cara como ele, que teve informações mais do que privilegiadas sobre a vida pessoal e política de Lula, deveria ou não lançar um livro auto biográfico que tinha quase metade dos capítulos falando sobre a vida política e pessoal do nosso presidente que ele acompanhou de perto e que fez parte da vida dele também? Minha resposta é que isso é altamente antiético e anti-jornalístico. Era como colocar na matéria a fala conseguida em off do personagem. Bem, eu devo me preocupar muito com a ética mesmo. Kotscho é Kotscho, e quem sou eu pra achar alguma coisa dele?

Wednesday, December 06, 2006

Hiper ativa, eu?

Todo mundo diz que sou hiper ativa, que não consigo ficar sem fazer nada nunca, que tenho que estar sempre arranjando mil projetos a realizar.
Detesto o marasmo e o tédio total e detesto a falta de perspectiva, isso é verdade. Mas hiper ativa? Meu deus, queria de verdade ser.
Escutei do jornalista Vandeck Santiago que a disposição é uma forma de talento. Que maravilhoso saber que alguém além de mim, e alguém como Vandeck, pensa assim também!
O problema é exatamente porque minha disposição é relativa. Sou disposta sim, para as coisas normais da vida. Nada que exija muito desafio me interessa.
A questão é que tudo que é novo exige um pouco de desafio, conseqüentemente, tudo que é novo me assusta.
Que venha sempre o novo, e que meu medo se transforme sempre em costume e mais novidades voltem a chegar, até o último dos meus dias.
E que as pessoas continuem achando que eu sou hiper ativa, só assim elas arranjam uma justificativa pra minha fala rápida e cheia de gestos. Ah, e não reclamem dela, assim como o meu sorriso, não vou mudá-la nunca, porque eu sou eu por causa disso tudo.