Em fevereiro desse mesmo dia 11 painho se foi.As coisas mudam e às vezes parecem pior.
Esses dias estão piores.
Não sei se estou com medo de enfrentar a primeira comemoração de aniversário sem painho.
Não sei se estou com medo de encarar um carnaval, que não quero pensar que vai estar colorido e vibrante sem a presença de painho. Parece uma heresia um carnaval ser bom sem painho.
A verdade é que não há a angústia do “e agora, como vai ser amanhã?”, porque agora eu já sei que vai haver amanhã e que ele vai ser sem painho.
Às vezes dá muita raiva de dormir sabendo que vou acordar, mais um dia, sem painho.
Às vezes eu tenho a sensação de que estou com painho. E ai é pior, porque sei que é só a sensação.
Às vezes só escrevendo pra aliviar essa dor.
Às vezes, como agora, nem escrevendo...
3 comments:
=*
daí eu me lembro dele mandando a gente dar a cara pro mundo bater. pra quem apanhou muito e chegou onde chegou... é, esse vai continuar sendo um grande ensinamento.
Saudade dói, e como! Sábados sem Ruy, dias inteiros e semanas sem fim. Sei não, tanta gente para morrer, por que teve que ser nosso Ruy? Ai, princesinha, como é insuportável a vida sem ele! Bjsssss
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