Thursday, November 23, 2006

Tinha que ser um Dubeux

Pobre coitado do assassino de Rafael Dubeux. Não que eu esteja fazendo uma apologia ao crime, ou à violência, ou a algo do gênero. Minha vontade é apenas de constatar o azar que esse jovem teve em assaltar e terminar matando um Dubeux, e não um mero garoto de classe média. Por que não era um estudante de direito, de uma faculdade particular do Recife, que tivesse dinheiro no caixa eletrônico, mas que se chamasse da Silva, dos Santos, ou dos Anjos. Era um Dubeux. Pois bem, agora a orla da cidade do Recife vai ser realmente monitorada. O policiamento vai ser aumentado. A segurança vai ser maior. E os pobres coitados dos assassinos dos das silva e dos santos, vão continuar matando. Mas a família Dubeux vai ter feito justiça. E o cartão postal do Recife, vai voltar a ser um lugar seguro.

5 comments:

Monique Mendes said...

Infelizmente, um postal marcado pela segurança das elites, por prédios marmoreados pela sua estirpe e pela morte(evidentemente desfocada na imagem), logo atrás, nas favelas do Recife, onde escondem-se os da Silva e dos Santos.

E depois fica na história dos que a sabem manipular, viva um Dubeux!

Beijo

Luciana Oliveira said...

Dentro em breve poderemos voltar a jogar tênis na quadra. Que coisa boa ! É de tênis mesmo que eu gosto... por isso, todos os policiais tem mesmo é que vir pra Boa Viagem.
Pelo menos por enquanto... quando minha prima for assaltada no sinal da Agamenon, que se desloquem todos os policiais pra lá! Sim, todo dia um monte de gente é assaltado lá, eu ouvi falar, mas é porque ainda não foi a minha prima.

Monique Mendes said...

Ei...cadê vc?
Quero mais textos para me divertir!
Beijos

Carlos Leite said...

É, desde que não assaltem no cartão postal vai ficar tudo bem. Tem policial que faz até bico de assaltante por aí e fica por isso mesmo. É só não mexer com quem manda no mundo, os donos do dinheiro. O resto é o resto...

Anonymous said...

Lizinha, fazia tempo q eu n vinha por aqui,mas fazendo um comentário sobre o que tu ecrevesse
é bom saber que alguma coisa vai mudar, nem que seja restrita apenas a boa viagem, mas o mais triste é saber que lá em Sta terezinha,lá no chié, lá na roda de fogo e demais comunidades carentes, as pessoas enlouquecem quando chegam feriados, fins de semana e outros dias em que a bebida se torna excessiva, e que assim, vão crescendo inúmeras crianças... cheias de traumas, cheias de medo,cheias de ódio,que convivem com a morte das pessoas próximas anualmente, ou mensalmente... é triste saber que só se importam com esse tipo de coisa qndo atinge uma determinada classe, como se classe definisse sensibilidade! mas é obvio que nada vai 'custar' a vida de rafael nem de outros tantos q já morreram desta forma! não há preço por uma vida, seja ela de que classe pertença!
Beijão pra tuu!
Brunoca!